quinta-feira, 18 de julho de 2013

Eu era Jacó e não sabia




Olá, bispo! É com muita felicidade que venho escrever meu testemunho, como prometi a Deus.
Meu nome é Jenniffer, tenho 16 anos. Entrei na Obra aos 14 – 2 anos perdidos...
Quando via os obreiros, me sentia um peixe fora d'água. Me achava diferente deles, não me via com a mesma intrepidez, não conseguia ser forte, porque a força que eles têm vem do próprio Deus. Via que tinha algo de estranho comigo, e até cheguei a pedir ajuda, mas não com tanta sinceridade, e ouvia sempre que as dúvidas eram trazidas pelo diabo, então eu amarrava e seguia em frente. Mas eram muitas dúvidas, muitos medos. Me sentia esquisita nas reuniões de libertação, mas pensava: “Deve ser só nervosismo por ter que expulsar os demônios.”
Me mostrava sempre prestativa. Na verdade, pensava que se estava fazendo tudo direitinho já era o suficiente, mas não, e sempre com os questionamentos: “Isso não é normal, será que nasci de Deus?”, e outra vez: “Tá amarrado esses pensamentos do diabo!” Mal sabia que em mim existia um enganador... Não cometia pecados, então por que não teria nascido de Deus? E começaram a vir as reuniões, que sempre falavam sobre isso, pois, de um tempo para cá, a liderança foi entendendo que havia muitas pessoas que achavam que tinham nascido, mas na verdade não.
Quando o senhor falou: “Talvez tudo começou com uma mentira lá no início, como Jacó...” É, bispo, vi que foi assim comigo. Já me sentia muito melhor, tinha resolvido minha vida e largado as coisas lá de fora, então, quando o pastor perguntou se eu era batizada com o Espírito Santo, disse que sim, e quando perguntou se eu falava em línguas, disse que sim, mas sabia que não falava. Porém, querendo ser obreira, hoje entendo por que não vencia as inseguranças, os medos, e tudo, pois só os nascidos de Deus vencem. Vim contar meu testemunho porque ontem aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah que dia!
Entendi que faltava me humilhar e reconhecer a verdade. Quando o senhor chamou para ir lá na frente (se quisesse, para fazer realmente o verdadeiro sacrifício), e eu fui – porque, na verdade, o dinheiro já estava até indo, mas faltava uma entrega, um reconhecimento de que eu não era de Deus, mas sim posava de uma obreira prestativa –, quando voltei para o lugar, fiquei de joelhos, e Deus entrou em mim e arrancou o enganador. Quando o senhor falou: “Deus nunca desistiu de você...” Que gozo em minha alma!
Bispo, não sei se consegui explicar muito bem, mas gostaria que os obreiros que também passam por isso lessem e sejam sinceros e se humilhem, pois Deus irá fazê-los nascer dEle.
Jenniffer Faustino

Retirado do Blog do Bispo Edir Macedo
http://www.bispomacedo.com.br/2013/07/13/eu-era-jaco-e-nao-sabia/#more-22632
 

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